Poesia

Poesia é transformar em palavras sentimentos que vão da alma. É um dom que nos transporta para outras dimensões. E numa destas dimensões duas pessoas se encontraram, firmaram amizade e resolveram se unir neste blog em parceria: Patrícia Pinna e Zilda Oliveira. Convidamos a todos a pensarem conosco, emitirem seus sentimentos,viajarem nesse mundo glorificado de poesia. Ela é libertária, traduz o que sentimos da forma mais ampla, é única. Para nós é muito gratificante levar ao público nosso trabalho elaborado com amor e carinho, neste espaço que é de vocês.Agradecemos o carinho pela presença,assim como a Deus por permitir este blog hoje existir!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Mensagem De Natal e Final de Ano!




Natal, celebração santa onde colocamos o nosso espírito, nossa alma nas mãos do Criador, onde doamos o nosso tempo para a reflexão de nossas atitudes diárias ao longo de mais um ano que está findando-se!
Natal, uma oração de amor, um sorriso no rosto, muitos agradecimentos por termos a presença Santa de Jesus Cristo em nossos lares, outros, nem sempre em paz, mas na esperança de que tudo dará mais do que certo!
Não são os muito fogos que celebram a comunhão, nem uma mesa farta, bebidas, comidas ou presentes, não é o consumismo, mas um espírito contrito, possuidor de plena consciência de transformação e renascimento!
Somos gratas pelo amor divino derramado sobre nós e da fé em nossos dias!
Agradecemos pela presença de cada um de vocês este ano todo quando Zilda e eu iniciamos este espaço de poesia.
Esperamos que em 2016 novos amigos possamos criar fincando raízes com lealdade!
Daremos uma pausa porque nossa amiga Zilda viajou, voltaremos no ano que vem com poesias que esperamos gostarem!
Descansaremos e unidas daremos continuidade ao projeto de tão bela arte, a de poetizar!
Tudo de bom e excelente 2016 para todos!
Beijos nossos e votos de muita saúde e fé!


Autoria: Patrícia Pinna
Vídeo: You Tube
Imagem: Internet



sábado, 21 de novembro de 2015

Trairás a Mim Também? By Patrícia Pinna/ Zilda Oliveira

Teu corpo não recebe o meu toque sem cessar
Teus lábios em volúpia os meus não encontraram
Minhas mãos sem o teu carinho ficaram
Ainda assim falas de um beijo, da desordem num festejo
De acelerar os batimentos cardíacos e relaxar

Meus desejos ardentes em te querer
Quase ultrapassam a minha razão
Sinto toda a paixão, mas me detenho em seus anseios
Não posso acreditar em tão insana entrega
Momentos de risos, afagos e deliciosas carícias ...
Nada é meu...
Um alguém detém todos os teus afetos e segredos

Não sou eu a tua senhora amada
Tampouco é comigo que divides o leito
E desse jeito, como podes sonhares tu, sem a culpa a atormentar
Os dias aprisionados em que vives numa ilusão sem tato?

Imaginação tão fértil, tentador este sentir,pecaminoso  o querer
Sonham com as noites enluaradas, as estrelas enfeitiçadas
Emanando um  deleitoso poder
Se o destino com o amor mais lindo o presenteaste,
Trairias a mim também?
Ou acharias uma imensa normalidade,
Justificando a insanidade com tamanho desdém?

Paro para não me entregar de corpo e alma a esta loucura
Tu, com toda a tua corte, não podes me dominar...
Sou dona dos meu atos e não quero me machucar...
Sincera sou e te digo...
Volta à tua amada, que quanto a mim...
Sigo a minha sorte!


Autoria: Patrícia Pinna/ Zilda Oliveira
Vídeo: You Tube
Imagem: Internet




sábado, 14 de novembro de 2015

Dilemas Do Amor! By Patrícia Pinna / Zilda Oliveira




Tu chegaste a  minha vida, num dia de verão.
Ao encontrar seu olhar
Perdi o rumo, o prumo
Teu sorriso num pedido de desculpa
Me fez sonhar, sorrir e flutuar
Como pode um simples encontro
Desconcertar-me... Não sei...

Continuo a encontrar-te não só na rua, mas dentro de mim
Criei um problema para o qual ainda não há solução.
Tentei multiplicar, somar e dividir minhas emoções
Apenas na tentativa de solucionar este impasse dentro de mim...
Ainda te encontro pelas ruas e tu sorri, mas não me vê.
Sigo meu caminho e penso no meu problema...
Amar ou te esquecer

E essas indagações perturbam-me a mente, só eu sei
Nas horas que passam lentamente tocando
Olhos meus, bem abertos, sem  repousar em paz
Tanto faz que rodeie-me a claridade ou a escuridão

Amar-te é complicado,maravilhoso, confuso e por vezes, penoso
Momentos de luz irradiando minh'alma, afagando meu corpo
Deixar-te é sofrido, angustiante, tristemente frustrante
Uma imensidão de salinidade da raiz dos cabelos aos pés
Neste emaranhando de contradições vestindo teus atos
Anunciando tuas falas! 
O que faço eu?

Autoria: Patrícia Pinna/ Zilda Oliveira
Vídeo: You Tube
Imagem: Internet



domingo, 8 de novembro de 2015

As Facetas Da Inspiração! By Patrícia Pinna/ Zilda Oliveira



A poesia escapa da minha sensibilidade por ora
Como se um portal de ferro não a deixasse fluir
E jogasse o meu corpo, minhas memórias ao léu
Sem a salvação que nos traz amorosamente

Estaticamente meu corpo gela no vão frio
Entre a passagem da riqueza poética
E a finalidade grotesca, gélida, empobrecida
No instante em que dela o meu ser se ausenta
Isenta de brilho, fraca em luz, sem a voz a ecoar dentro de mim
Neste momento o poeta chora a dor mais profunda, vela a sua morte

Um lamento que na alma explode
Deixando o poeta que é em seu ser a poesia... desfalecido.
Que morte súbita é esta?
Silêncio tácito, sem esperança... Não!
A poesia é antes de tudo uma prece , uma canção...

O poeta está vivo, portanto, neste momento
Há apenas uma pausa, para um novo recomeço...
Um novo olhar para o horizonte dos sonhos e dos sentimentos
Enxuga as lágrimas, pega a caneta o papel
O poeta artista começa a escrever ao som de uma melodia
E em instante transforma suas palavras
Na mais bela e sensível poesia!


Autoria: Patrícia Pinna/ Zilda Oliveira
Vídeo: You Tube
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domingo, 1 de novembro de 2015

Prece By Patrícia Pinna/ Zilda Oliveira




Hoje ao acordar,
Olhei para mim...
Dentro de mim.
Visitei lugares há muito esquecidos.
Em minha mente vi pessoas queridas que o tempo levou...
Senti carinho, amor e ternura.

Postei minhas mãos em prece, e...
Pareceu-me uni-las com tudo que vivi.
Não chorei, apenas agradeci
Fiz uma prece...
A prece que reconcilia-me,
Com o meu passado e comigo mesma.
A prece me equilibra e dá forças em meu caminhar.
A prece me dá  paz

Eleva o meu espírito e faz-me uma com o Criador
Resignando-me sobre o que  a mim foi destinado
Sinto os Anjos ao meu redor, vejo os meu amores
Celebrando uma vida nova num campo verde de paz

Nessa hora sou pura como um ser etéreo
Transporto-me para a dimensão de luz
Que traduz a essência tão leve da cruz
Abraçando o amor sendo simples instrumento corpóreo!


Autoria: Patrícia Pinna/ Zilda Oliveira
Imagem: Internet
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domingo, 18 de outubro de 2015

Não Afundei-me Em Teu Oceano By Patrícia Pinna/ Zilda Oliveira


Achas que sou a tua opção, fim de festa,
O último gole da bebida
Deslizada em  taça de ouro, gosto raro a te servir
Saciar a sede que há em ti?
Pensas que tuas falas , teu olhar, irão minimizar
A dor que  repetidas vezes provocas?
Sugeres o calor do teu corpo a aquecer neste frio
Quando bem entender?

Não sou o prazer a deitar em  tua cama
Quando for este o teu querer!
Como se sentimento eu não tivesse
Tu  pensas em satisfação própria
Sem enxergar algo mais profundo
De um momento a dois...
Preciso dizer-lhe o que parece, que nunca aprendeu...
Não sou objeto, não sou opção, mas sim...

Sou mulher de nobre sentimento
Sensível alma precisando de alento
Não sou a insignificância de um mero instante de prazer
A casualidade insurgindo sem a satisfação
O arrepio da pele, a luz no olhar a precisar
Cada momento de emoção fazendo coro com o luar

Sou um ser que clama por amor
Sou entrega ardente,incandescente
Para quem souber me amar
Gostaria que me sentisse como sou
E não como me classificou em sua vida
Que pena...Perdestes o melhor de mim...
Tu não me vias...

Percebes tu a insalubridade acometendo a alma
De quem dizia, fazia, jurava e enganava-se enganando 
Ao mesmo tempo em que o mar o jogava para o fundo
Afogando-se nas muitas ondas
Dos sentimentos intranquilos?
Foste tu que se afogou.
Agora me liberto porque não conseguiu teu intento
Levar-me ao fundo deste sentimento
Superficial e sem razão de ser

 Sem ar, sem rima,sem calor ou vibração
Pulso enfraquecendo, quase encontrando com seu deus
Nesse apogeu ao avesso em que vives
Nem pelas Sereias serás tu recebido! 
Tu afogastes no mar de teus sentimentos egoístas
Eu?
Dei as costas a este mar revolto...
Hoje navego em calmarias.

Autoria: Patrícia Pinna/ Zilda Oliveira
Imagem: Internet
Vídeo: You Tube




segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Relógio By Patrícia Pinna/ Zilda Oliveira



A cada dia desnudo-me em emoções
Algumas tão contraditórias que parece não ter sentido
Que sentido procuro
Em minh'alma para justificar tua ausência?
Nada falo e em tudo penso
Vejo-te  em nossa trajetória,
E não encontro motivos para tua partida

Como gangorra está o meu pensamento
Não se estabiliza, apenas eterniza a emoção
Iludindo a batida do meu coração
Tão sonhador e sofredor neste momento!

Quiçá um dia compreenderei a fragilidade
Da tua inconstância humana
Perturbando a si como  nó apertado,
Corrente pesada acoplada ao teu sentimento
Raciocínio não tem clareza, tampouco a firmeza
Para prosseguir saudável,  por isso, fere
E quando sangras, não a ti somente o fazes,
Ignoras o retorno, acha-se imune, o próprio Deus

O relógio do tempo não parou
Minha existência continua sua trajetória
Onde ficaram os sentimentos
Que alimentavam o nosso amor?
Procuro respostas mas o que acho são palavras doces 
Porém vazias no tempo...
Era tudo mentira ou talvez um sonho
Que o relógio ao tocar fez-me despertar?
Despertar para a realidade
Em que procuro um novo e singelo motivo
Para recomeçar

Fora uma mentira, hoje sei,
Apenas quisera acreditar na verdade inexistente
Escondeu para si essa "realidade"
E arrastou o pesado tempo das horas
Exibiu em cada segundo uma frieza
Um descompasso inacreditável
Como uma serpente camuflada entre as muitas folhas
Arrastando-se  lentamente

Olho para o relógio que insiste em marcar sua ausência
E que chama-me para a vida com urgência
Mostrando-me que tudo é  passageiro
Nós também somos
Visto-me de esperança e guardo como lembrança
O nosso amor

Amor este que não mais existe
Ficou no tempo, se transformou
Tua presença e ausência em mim viraram história
Que o tempo não levou.
O relógio mostra-me as horas e eu...
Vou de encontro ao que espera-me
Vou viver!!!


Autoria: Patrícia Pinna / Zilda Oliveira
Imagem: Internet
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domingo, 4 de outubro de 2015

O Habitante By Patrícia Pinna/ Zilda Oliveira



Um despertar nasceu em mim sem anunciar
De forma que acomodou em meu ser
Sem que eu sentisse, como se há muito estivesse aqui
E não percebi

De onde o conheço...De outras vidas?
Ou desta de antigos tempos?
Não sei dizer...

Só sei sentir, é mais forte do que o questionamento existencial
Sei ele existir como o vento envolvente em meu corpo
Devasta, ao mesmo tempo que refresca, voz enlouquece meu desejo
E as lágrimas são a mais profunda corrente do amor feliz
Tateando minha face como corpos, almas amantes

Te acolho e absorvo em meu ser com todos os desejos
Que sinto em minh'alma, somos um só que estremece-se em agonia
Seja por um amor singular nesta vida ou na eternidade

És terra fértil para mim, faz crescer com saúde
Minhas plantas por ti germinadas
Não interessa o que a sociedade possa dizer
Eu decidi e quero amar você
Porque já habitas em mim

E nesse habitar reluz toda a plenitude do que significa amar
Apodera-se com a força, transmite delicadeza
Faz deleitar em sonhos profanos  sem o pano da intolerância

O que importa se o meu olhar num tempo cruzar o teu
Como a velocidade da luz ou servir de leito
Feito as nascentes de muitas águas?
O que quero é viver e dizer que amo você sem pudor
Mas com o mais puro e verdadeiro amor!

Para onde esta brincadeira destemida nos conduzirá?
Sei não ter a resposta, fico esperando algum sinal
Pelo portal do além, algum socorro para essa distraída situação

Talvez não saiba, no âmago, o quanto sente a minha falta
Precisando de mim para sair da imaginação, sentindo a vibração da minha pulsação aquecendo os seus dias

Seremos uno no tempo que está aí
Sem medida, ou cerimônia
Apenas na nossa ânsia  e audácia de ser feliz!


Autoria: Patrícia Pinna/ Zilda Oliveira
Vídeo: You Tube
Imagem: Internet




sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Dois Amores By Patrícia Pinna / Zilda Oliveira




Eu tu, ele
Não refiro-me a pronomes pessoais
Que envolve três seres
Destino equivocado apresentando dois amores
Duas almas,espelhos diferentes
Espíritos particulares, vidas passadas
Carma? Não sei...

O que a mim é permitido saber
É a beleza sentida em cada amanhecer
Ao ouvir tua voz, contemplar teu sorriso transparente
A tua graça envolvente, andar cantarolando a canção pura
Sorrir com os olhos, beijar o ar, esboçar reação de amenidade
Espantando a saudade quando comigo não está

Mas como seguir a caminhada sem a culpa torrencial
Invadindo a minh' alma
Por intensamente deixar irromper a felicidade
Nesse afã de amar?

Acreditava ser impossível ter dois amores ao mesmo tempo
Nesse contexto, procuro respostas, nexo, sentido
Amar assim,como pode?
Não será apenas uma ilusão? Mas qual?

Como os sentimentos nos deixam indecisos, confusos e tão temerosos
Que força é está? Não sei dizer ou definir qual o maior ou mais importante
Amo os dois, cada um é único e completa com seus encantos o meu ser
Encantam-me...
Meu coração entra em comoção
Neste momento sou pura emoção!

Mas o que dirá a minha consciência?
Será ela subserviente,cega ou totalmente libertária?
Serei vítima da sociedade em seu julgamento por amar diferente?
Se souberem, meus amores, como são amados
Será que não irão sentir-se enciumados?

Amor profano, sagrado ou irônico?
O que dizer.. dois amores ao mesmo tempo
Faz-me um ser que inflama, que clama vida
Respira e suspira amor
Sei não, sei que é um verbo incansável por mim de se conjugar
Eu amei, eu amo e amarei
Em todos os tempos verbais

O que dizer..
Dois amores ao mesmo tempo
É passível de acontecer!

Autoria: Patrícia Pinna/ Zilda Oliveira
Vídeo: You Tube
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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Gratidão



Como divas, iniciamos este blog esperando que vocês, leitores queridos, antes de tudo,amigos, acompanhem nosso trabalho poético, desejando sempre que toque o coração de vocês.
A essência está em nós, é profunda, algo que ninguém jamais poderá tirar, é nossa dada por Deus e a Ele agradecemos por permitir que sejamos simples instrumentos das palavras!